Copa de 2022 aconteceu no Catar. Conheça o País sede dos jogos do Mundial

Anúncios

Copa do Catar: Crises marcaram a escolha do país Sede
Crise no Catar: Copa foi marcada por manifestações

Crise no Catar: algumas manifestações populares foram registradas contra a realização da Copa no país asiático. Entre elas questões de consumo de álcool, o não acolhimento do público LGBTQIA+, a liberdade das mulheres e vários registros de violação dos direitos humanos.

Assim, muitas questões acerca da realização de uma Copa do Mundo, que celebra a alegria do Futebol. Em um país com muitos registros de censura houve, inclusive, algumas seleções proibidas de algum tipo de reclamação.

Anúncios

Conheça o Catar: País sede da Copa

Copa no catar: Entenda os problemas do país
Copa no Catar: Crises de direitos humanos

O Catar ficou em destaque em 2022. A sede da copa é um país da Ásia Ocidental. Envolvida pelo Golfo Pérsico e tem uma população estimada em pouco mais de 2,8 milhões de habitantes.

Assim, a capital, Doha, é a cidade mais rica, movimentada e populosa do país. A língua oficial é a árabe, mas por ter sido de domínio do Reino Unido o inglês é muito encontrado por lá.

Anúncios

Dessa forma o país é governado em regime de monarquia absoluta, e atualmente o comando é de Emir Tamin bin Hamad Al Thani, que está no posto desde 2013.

Sabe o porquê de a copa ter sido no final do ano? Pelas temperaturas altíssimas, principalmente no verão. Por lá, os termômetros atingem cerca de 45ºC.

Além da Copa do Mundo, Doha já recebeu outras competições esportivas como os Jogos Asiáticos, em 2006, Jogos Pan-Arábicos 2011, além de jogos da Copa da Ásia.

Cultura: Entenda a Crise do Catar

O Catar é um país extremamente conservador. As regras são muito duras. Por lá, por exemplo, é crime ter relações homossexuais. Assim pode, inclusive, haver punição com castigo físico, prisão e até deportação, em caso de estrangeiros.

Ou seja, até mesmo para vestir e para os momentos de diversão, os turistas devem ficar atentos! Por lá, é proibido o uso de trajes comum no Brasil. Ou seja, é necessário atender algumas regras.

Não é obrigatório o uso de túnicas e véus. Mas ainda assim, é importante evitar o uso de camisetas, blusas curtas, decotes e peças de roupas que exponham muito o corpo.

Além disso, consumir álcool durante o Mundial é proibido. Ou seja, dentro dos estádios. Fora deles, o consumo de álcool só é permitido em horários e locais controlados.

Crise no Catar: de violação aos direitos humanos à violência LGBTQIA+

Paralelamente, as mulheres continuam sujeitas ao sistema de tutela masculina, pelo que devem pedir autorização aos seus tutores (pai, marido, irmão, etc.) para decisões importantes, como: casar, viajar e estudar no exterior (até 25 anos), trabalhar em empregos públicos.

As mulheres também devem pedir permissão para acessar tratamento de saúde reprodutiva e exames ginecológicos básicos, como o Papanicolau.

Igualmente os direitos humanos sofrem questões. Por exemplo, um relatório divulgado pelo grupo de direitos humanos Equidem, apontou que trabalhadores migrantes que construíram os estádios da Copa sofreram “violações persistentes e generalizadas.

No Catar, a homossexualidade é crime previsto em lei. Um relatório publicado pela Human Rights Watch denunciou 11 casos de desrespeito aos direitos das pessoas da comunidade LGBTI+ ocorridos no país.

Por fim, lá é crime manifestar a homossexualidade em público. “Não menos de um ano” de prisão está previsto para “homossexualidade entre homens e devassidão sexual”, no o Artigo 296 do Código Penal do Catar, referente a “Incitação à imoralidade, depravação e prostituição”.

Al Thawadi se pronunciou após o jornal britânico “The Guardian” revelar uma investigação na qual o número de mortos teria atingido o número de 6.500. Até o início dos jogos, o Catar só havia reconhecido 40 mortes nas construções dos estádios.

Finalmente a organização admitiu que, cerca de 500 operários imigrantes morreram durante os preparativos para a disputa do Mundial. O anúncio foi feito por Hassan Al Thawadi, um dos chefes da competição, em entrevista ao canal britânico TalkTV.

Recomendamos também: