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A alta da inflação atingindo principalmente os produtos alimentícios, de higiene e de limpeza deixou muitas famílias endividadas. Com a piora do acesso às condições de consumo, as contas se acumulam nas gavetas.
O percentual de famílias endividadas é o maior desde janeiro de 2010, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O percentual chega a 77,7%.
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Inflação alta deixa famílias endividadas. Principalmente no cartão de crédito
A tendência de continuidade dos preços altos e dos juros elevados mantém a possibilidade de endividamento.
Visto que, o rotativo de cartão de crédito passa a ser usado e o especial tende a ser amplamente mais utilizado. Logo, os juros passam a compor o orçamento.
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Apesar do custo mais elevados desses dois produtos (cartão e especial do banco), muitas famílias fazem uso do cartão de crédito e do especial, como complementos de renda. Tornando-se assim uma falsa composição de renda.
Essa falsa composição de renda faz com que a inadimplência cresça, pois, em determinado momento, há o bloqueio dos cartões e do uso do especial do banco. Logo, há um comprometimento do poder de compra.
Diferença entre dívida e inadimplência
Dívida é tudo aquilo que você ainda tem que pagar. Todo o financiamento ou contas recorrentes são obrigações assumidas para o pagamento a cada final (ou início) de mês.
Enquanto inadimplência é o momento que você não consegue sanar as dívidas. Ao descumprir alguma obrigação você começa a aumentar a possibilidade do endividamento.
Dicas para diminuir o endividamento familiar
Por mais que o orçamento esteja apertado, faz-se importante buscar formas de diminuir a inadimplência familiar:
- Faça um fluxo de caixa: quanto a família recebe e quanto a família gasta?
Mesmo que não se tenha uma renda fixa, faça uma média de tudo que entra financeiramente e todas as dívidas assumidas pelos membros da família.
- Elimine as dívidas com juros altos
Todas as dívidas devem ser pagas, mas a sua prioridade deve ser as que têm juros alto. Pois, elas podem prejudicar a organização e principalmente diminuir o rendimento do valor mensal.
Normalmente os juros são vilões no rendimento familiar. Tente eliminar uma a uma.
Algumas instituições financeiras, como as de cartão de crédito e bancos, realizam a negociação de dívidas. Às vezes, as negociações podem reduzir os juros e aumentar o prazo de pagamento dessa inadimplência.
Não se envergonhe. É uma prática comum e que as instituições estão acostumadas a realizar.
Dicas para economizar dinheiro em tempos de crise econômica
- Pesquise antes de comprar;
- Fique atento aos pequenos gastos;
- Evite parcelamentos desnecessários;
- Faça cortes do que é desnecessário;
- Busque lazer diversificado;
- Planeje os próximos meses.
Use a criatividade para sair dos pequenos gastos como garrafinhas de água na rua, lanches, saídas desnecessárias com o carro. Otimize as saídas de carro, faça carona solidária. Promova momentos em casa, como petiscos feitos em casa, passeios de bicicleta.
Crie a rotina de levar garrafinhas de água, montar o seu lanche e faça marmitas para o trabalho. No lazer quem sabe promover um piquenique com a família em um parque? Criatividade pode ser a chave para driblar a crise e a inadimplência.