Anúncios
O trabalho é uma atividade humana que envolve a produção de bens e serviços, a geração de renda e a satisfação de necessidades.
No entanto, o trabalho está em constante transformação, influenciado por fatores econômicos, sociais, políticos, culturais e tecnológicos.
Anúncios
Neste artigo, vamos analisar algumas das principais tendências econômicas que afetam o futuro do trabalho e o impacto da automação nas ocupações e nas competências exigidas.
Tendências econômicas que afetam o futuro do trabalho
Uma das tendências econômicas mais relevantes para o futuro do trabalho é a globalização, que consiste na integração crescente dos mercados e das sociedades, facilitada pelo avanço dos meios de transporte e de comunicação.
Anúncios
A globalização aumenta a concorrência, a diversidade, a mobilidade e a cooperação entre os agentes econômicos, mas também gera desafios como a desigualdade, a exclusão, a precarização e a vulnerabilidade.
Outra tendência econômica que influencia o futuro do trabalho é a transição para uma economia verde, que busca conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental e a justiça social.
A economia verde demanda novos modelos de produção e consumo, baseados na eficiência energética, na redução de emissões, na reciclagem de recursos e na valorização da biodiversidade.
Além disso, cria novas oportunidades de emprego e de negócio em setores como as energias renováveis, a agricultura orgânica, o turismo sustentável e a economia circular.
Trabalho e digitalização
Uma terceira tendência econômica que molda o futuro do trabalho é a digitalização, que se refere à aplicação das tecnologias digitais em todos os aspectos da vida econômica e social.
A digitalização permite o surgimento de novos produtos e serviços, de novas formas de organização e de gestão do trabalho. Além disso, de novas plataformas e redes de interação e de aprendizagem.
A digitalização também implica em mudanças nos hábitos e nas preferências dos consumidores e dos trabalhadores, que exigem mais flexibilidade, personalização e participação.
Impacto da automação nas ocupações e nas competências
A automação é um processo que envolve a substituição de atividades humanas por máquinas. Ou sistemas inteligentes, capazes de realizar tarefas com maior rapidez, precisão e eficiência.
A automação tem um impacto significativo nas ocupações e nas competências requeridas pelo mercado de trabalho.
Por um lado, a automação pode eliminar ou reduzir alguns tipos de emprego, especialmente aqueles que envolvem tarefas rotineiras, repetitivas ou perigosas. Segundo um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), cerca de 14% dos empregos nos países membros estão em alto risco de automação nos próximos 15 a 20 anos.
Por outro lado, a automação pode criar ou ampliar outros tipos de emprego, especialmente aqueles que envolvem tarefas complexas, criativas ou sociais. Segundo o mesmo estudo da OCDE, cerca de 32% dos empregos nos países membros vão mudar significativamente em termos de conteúdo nos próximos 15 a 20 anos.
Além disso, a automação exige novas competências dos trabalhadores para se adaptarem às mudanças tecnológicas e às demandas do mercado.
Quais são as competências dentro do futuro do trabalho?
- Competências técnicas: são aquelas relacionadas ao domínio das ferramentas e dos processos tecnológicos específicos de cada área ou setor. Por exemplo: programação, análise de dados, design gráfico etc.
- Competências transversais: são aquelas que podem ser aplicadas em diferentes contextos e situações. Por exemplo: comunicação, colaboração, pensamento crítico, resolução de problemas etc.
- Competências socioemocionais: são aquelas relacionadas às atitudes e aos valores pessoais e interpessoais. Por exemplo: criatividade, iniciativa, adaptabilidade, empatia etc.
O futuro do trabalho é um tema complexo e dinâmico, que envolve diversos fatores e desafios. A automação é um dos principais fatores que influenciam o futuro do trabalho, pois tem um impacto nas ocupações e nas competências exigidas. Para enfrentar esse cenário, é preciso investir em educação, formação, inovação e políticas públicas que promovam o desenvolvimento econômico sustentável e inclusivo.