Mercados emergentes: potencial e desafios econômicos

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Imagem: Canva

Os mercados em crescimento, também conhecidos como economias em desenvolvimento, estão demonstrando um rápido crescimento e estão se tornando progressivamente mais interligados à economia mundial.

Além disso, eles apresentam um alto potencial de evolução, mas também enfrentam diversos riscos e obstáculos. 

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Neste artigo, vamos explorar as características, a importância, as oportunidades e os desafios dos principais mercados emergentes da atualidade.

Características dos mercados emergentes

Os mercados emergentes são geralmente definidos como as economias que estão a transitar para o estatuto de desenvolvidas, caracterizadas por terem uma moeda, um mercado de ações e um sistema bancário unificados. 

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De um modo geral, estão a passar por um processo de industrialização, enquanto a sua rápida expansão económica recente fez com que se tornassem o lar de populações em rápido crescimento de consumidores da classe média.

Segundo os critérios do Índice de Mercados Emergentes elaborado pela Morgan Stanley Capital International (MSCI), existem 24 nações classificadas como economias em desenvolvimento.

Sendo assim, estes incluem o Brasil, o Chile, a China, a Colômbia, a República Checa, o Egito, a Grécia, a Hungria, a Índia, a Indonésia, a Coreia do Sul, o Kuwait, a Malásia, o México, o Peru, as Filipinas, a Polónia, o Qatar, a Arábia Saudita, a África do Sul, Taiwan, e Tailândia, a Turquia e os Emirados Árabes Unidos.

As características comuns aos países considerados emergentes englobam:

  • Crescimento populacional, expansão acelerada do Produto Interno Bruto (PIB) e aumento do PIB per capita..
  • Desenvolvimento humano mediano.
  • Recursos naturais abundantes e/ou variados.
  • Crescimento econômico acelerado em vários setores, como tecnologia, energia, saúde, infraestrutura, commodities.
  • Um vasto mercado consumidor em crescimento e uma demanda crescente por produtos duráveis e serviços financeiros.
  • Acesso a uma força de trabalho com custos relativamente baixos.
  • Empresas de capital aberto bem posicionadas para competir internacionalmente.
  • Produtos e serviços demandados internacionalmente.
  • Abertura aos investimentos e às empresas estrangeiras.

Importância dos mercados emergentes

Os mercados em ascensão estão assumindo uma crescente relevância na economia global, contribuindo com pelo menos metade do Produto Interno Bruto (PIB) global. Projeções indicam que até 2030, as maiores economias do mundo estarão situadas em nações emergentes.

Portanto, eles são uma fonte crucial na demanda e oferta internacional de bens e serviços, bem como uma fonte de investimentos e oportunidades de comércio para empresas e investidores globais.

Os mercados emergentes oferecem múltiplas vantagens quando se trata de comércio internacional. Eles podem beneficiar-se da transferência de tecnologia e conhecimento das economias desenvolvidas, bem como da diversificação das suas exportações e importações. 

Além disso, as chances de obter um retorno de investimento satisfatório são mais elevadas.

Os mercados emergentes também representam uma grande oportunidade para os investidores que procuram diversificar as suas carteiras e obter retornos elevados. 

Os países emergentes tendem a apresentar taxas de crescimento económico mais elevadas, impulsionadas por um consumo inflacionado e pela integração com a economia global. Além disso, existe uma maior probabilidade de se conseguir um bom retorno do investimento.

Oportunidades e desafios

No entanto, os mercados emergentes não estão isentos de riscos e desafios. Estas economias são vulneráveis a choques externos e internos que podem afetar negativamente o seu desempenho económico. Alguns dos principais riscos e desafios que os mercados emergentes enfrentam são:

  • Instabilidade política e social: podem sofrer com conflitos internos ou externos que podem gerar incerteza e violência. Estes podem afetar a confiança dos investidores, a segurança jurídica, a governança e a estabilidade institucional.
  • Volatilidade cambial: podem experimentar fortes flutuações nas suas taxas de câmbio, devido a fatores como a política monetária, o fluxo de capitais, a balança comercial e a inflação. Estes movimentos cambiais podem amplificar o impacto das forças globais na inflação nacional dos mercados emergentes e das economias em desenvolvimento, bem como afetar a competitividade das suas exportações e importações.
  • Vulnerabilidade às crises financeiras: podem ser afetados por crises financeiras globais ou regionais que podem provocar fuga de capitais, escassez de crédito, aumento dos custos de financiamento e deterioração das contas públicas. Estas crises podem ter consequências graves para o crescimento económico, o emprego e a redução da pobreza.
  • Necessidade de infraestrutura: têm uma grande necessidade de investir em infraestrutura para melhorar a sua produtividade, competitividade e qualidade de vida. No entanto, muitos destes países enfrentam limitações financeiras, institucionais e ambientais para realizar esses investimentos. Além disso, a infraestrutura existente pode ser inadequada, obsoleta ou insuficiente para atender à demanda crescente.

Os mercados emergentes são economias em desenvolvimento que apresentam um alto potencial de evolução, mas também enfrentam diversos riscos e obstáculos. 

Eles são cada vez mais importantes para a economia mundial, oferecendo oportunidades e desafios para as empresas e os investidores globais. Por isso, para aproveitar as vantagens dos mercados emergentes, é preciso estar atento às suas características, à sua dinâmica e aos seus cenários futuros.

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